21 de março de 2019

A morte pela fome é um suplício inimaginável.


Um ser humano normal e saudável pode levar no máximo de 50 a 60 dias para morrer de fome.

Porém, já após alguns poucos dias sem comer, com fortes dores no estômago, o corpo queimará todas as reservas de gordura para transformá-las em energia.

Na sequência, o fígado começará a produzir toxinas maléficas para o organismo e as dores pela falta de comida já serão muito intensificadas.

Nos dias seguintes, esgotadas as reservas de gordura, o corpo começará a sofrer desnutrição, iniciando acentuado emagrecimento, hipotensão e perda de eletrólitos, quando os músculos passarão a ser consumidos para gerar energia. As dores persistem e se ampliam.

Depois seguem arritmias cardíacas, ocorrerá a redução das proteínas e os órgãos começarão a diminuir de tamanho inclusive o cérebro. A falta de vitaminas e minerais fará com que o sistema imunológico fique severamente enfraquecido, permitindo que o corpo contraia qualquer tipo de doença.

O indivíduo passará a enfrentar um período de extrema fadiga e apatia até atingir o torpor. Como todos os tecidos e órgãos estarão degradados estes passarão a ser metabolizados (transformados, dissociados) até que ocorra a morte por parada cardíaca.

Todavia, o processo é muito lento e em fase terminal, o indivíduo não sentirá mais fome, não sentirá mais dor, entrará em um tipo de transe prolongado e indefinido no qual seu corpo ficará apenas esperando a morte.

A cada 4 (quatro) segundos uma pessoa morre de fome no mundo.

Absurdo, cruel e desumano. Em um Planeta que produz comida suficiente para toda população mais um holodomor (“morte, extermínio, pela fome”) está sendo produzido.

Carlos Magno Corrêa Dias
21/03/2019