6 de dezembro de 2012

LIBERDADE.


Não possuo a adaga nefasta da morte,
Que dos mártires a existência assalta.
Não sou o cárcere da justiça malta
Onde o lícito falta e a súcia é forte.

Alvitro-vos, apenas, por minha qualidade lauta:
A consciência moldada com o cinzel da verdade.

Mas, dizeis o termo: LIBERDADE
Que assim tão bem me retrata,
E vereis o quão vos serão gratas
As grades de uma prisão.

Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 06/12/2012

Originalmente publicado em:
* DIAS, Carlos Magno Corrêa. Antinomias ou Realidades? 1a. ed. Curitiba: C. M. C. Dias, 2002. ISBN: 85-900661-7-7.
* DIAS, Carlos Magno Corrêa. Contingências. 1a. ed. Curitiba: C. M. C. Dias, 2005. ISBN: 85-88925-09-5.